Afya Palmas sediou o Simpósio de Neurodiversidades e suas Interfaces no Tocantins (SINITOC) com o tema central “Práticas baseadas em evidências e as intervenções dentro das neurodivergências”.
15/9/2025
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Nos dias 12 e 13 de setembro, a Faculdade Afya Palmas sediou o Simpósio de Neurodiversidades e suas Interfaces no Tocantins (SINITOC), que se consolidou como um marco para a região ao reunir especialistas, profissionais da saúde, educação, justiça e sociedade civil em torno do tema central “Práticas baseadas em evidências e as intervenções dentro das neurodivergências”.
O evento foi considerado um grande sucesso, recebendo um público expressivo e engajado, com mais de 300participantes que lotaram os espaços das palestras, mesas-redondas e oficinas práticas. Já na abertura, nomes de destaque como Dra. Rosa Helena Ambrósio, Dra. Angela Haonat e Dra. Valéria Parejo reforçaram a importância de uma abordagem neuroafirmativa, alinhada a práticas científicas atualizadas.
Ao longo da programação, temas relevantes foram debatidos, como transtornos do neurodesenvolvimento, seletividade alimentar, inclusão do superdotado, saúde mental e até o papel do canabidiol em abordagens terapêuticas integradas. A pluralidade de olhares ficou evidente nas mesas-redondas, que trouxeram profissionais e pessoas neurodivergentes para compartilhar vivências reais, tornando os debates ainda mais ricos e sensíveis.
Entre as atividades práticas, um dos grandes destaques foi a oficina ministrada pela neuropsicóloga Edneia Dothling, que trouxe a realidade virtual para a avaliação neuropsicológica, surpreendendo e encantando os participantes. A proposta inovadora chamou a atenção por aliar tecnologia e ciência, tornando-se um verdadeiro sucesso entre o público.
Outras oficinas interativas também tiveram alta adesão, abordando desde primeiros socorros e estratégias pedagógicas inclusivas até práticas de avaliação clínica.
O ponto alto do segundo dia foi apalestra sobre Judicialização da Saúde em TEA, ministrada pelo professor Wainestein, que encerrou o simpósio trazendo reflexões profundas sobre políticas públicas e direitos das pessoas neurodivergentes.
Com dois dias intensos de programação e um público de mais de 300 participantes, o SINITOC reafirmou a relevância do diálogo interdisciplinar e mostrou que o Tocantins está na vanguarda da discussão sobre neurodiversidades.